Renomado e consagrado jornalista Sebastião Nery volta à Pátria Espiritual
A LBV e seu presidente, José de Paiva Netto, enviam as mais sinceras vibrações de Paz ao Espírito Eterno desse querido Amigo de Boa Vontade
Da redação
23/09/2024 às 13h52 - segunda-feira | Atualizado em 23/09/2024 às 19h23
Na madrugada desta segunda-feira, 23, voltou à Pátria Espiritual, o renomado e consagrado jornalista Sebastião Nery, aos 92 anos.
Conhecido por seu estilo crítico, Nery marcou a imprensa nacional com sua longa trajetória como colunista político, escritor e jornalista.
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Nascido em Jaguaquara, na Bahia, em 8 de março de 1932, Sebastião Augusto de Sousa Nery teve uma carreira marcada pela coragem ao tratar dos temas políticos, sempre com uma escrita ácida e recheada de ironia.
Jornalista há mais de 50 anos, tendo começado em Minas Gerais, trabalhou em jornais, rádios e emissoras de televisão de Belo Horizonte, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Fundou e dirigiu jornais em Minas Gerais como “A Onda”; na Bahia, o “Jornal da Semana”; em São Paulo, “Dia Um”; e Rio de Janeiro, “Politika”.
Nery foi correspondente internacional de diversos jornais e revistas. Além de colunista em diversos veículos de comunicação, escreveu vários livros de crônicas e anedotas políticas, se tornando uma referência para gerações de jornalistas e intelectuais.
AMIGO DE BOA VONTADE
Amigo de longa data da Legião da Boa Vontade e de seu presidente, José de Paiva Netto, o cronista sempre reforçou esses antigos laços de amizade. À Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV, internet e publicações), destacou: “Quando cheguei ao Rio de Janeiro trabalhava na TV Globo, mas também na Rádio Mundial, onde imperava o nosso saudoso e sábio Alziro Zarur (1914-1979). Lá conheci o nosso Paiva Netto, que é mais novo do que eu; éramos muito jovens, mas já era a pessoa da absoluta confiança do Alziro Zarur, era o sucessor. Tanto era, que brincava com ele dizendo: Ei, sucessor! Porque ele era realmente uma pessoa muito bem-dotada, como provou depois com uma visão muito clara do Cristianismo. (...) Minha admiração por ele vem sobretudo daí; ele não deixou a peteca cair. Pegou uma grande Obra e ampliou-a, e tornou a Legião da Boa Vontade esta coisa fantástica. É a única organização civil que representa o Brasil na ONU, com status consultivo; a única representação brasileira da área social nas Nações Unidas é a LBV. Como sei, eles não brincam lá. (...) Eu fui adido cultural em Roma e em Paris. Lá, vi as referências da Unesco sobre a LBV. (...) Isso prova a seriedade e a competência do trabalho da Legião da Boa Vontade. É só ir à LBV para ver crianças estudando, sendo ajudadas e os velhos, atendidos".
Em sua coluna online, o vetereno jornalista publicou o artigo "Um homem do museu", em que cita o dirigente da LBV referindo-se da seguinte forma: "(...) o incomparável humanista Paiva Netto, líder da aguerrida LBV, distribuindo fraternidade e salvando milhões de brasileiros longe dos holofotes da mídia e dos cofres públicos (....)".
“LBV é uma Obra de Deus”
Em 18 de dezembro de 2004, Paiva Netto reuniu milhares de pessoas no Ginásio Francisco Bueno Neto, popularmente conhecido como Chico Neto, em Maringá/PR, no Congresso “Natal de Jesus — O Maior Educador dos Povos!”. Na ocasião, recordou, motivado por um testemunho do jornalista Sebastião Nery, preciosa gravação na qual Alziro Zarur comenta a passagem bíblica em que Gamaliel afirma aos sinedritas que se a obra daqueles que eles perseguiam fosse de Deus, ela ficaria de pé, apesar de tudo. “(...) Assim acontece com a LBV. Muita gente, quando chegar do lado de lá, verá que combateu o próprio Deus”, disse, na época, o fundador da Legião da Boa Vontade. Ele ainda concluiu: “A LBV está de pé porque é de Deus, e quem viver verá! (...)”. Ao término, o colunista da Tribuna da Imprensa afirmou emocionado: “Sensacional!”.
Mesmo antes de ouvir a pregação, ele evidenciou uma citação feita por seu tio, José Nery, em resposta a uma indagação que fizera em sua juventude: “A LBV é uma Obra de Jesus”. Contando, em seguida, alguns momentos de sua infância, que já àquela altura o ligavam a este trabalho: “Nunca mais esqueci da resposta do meu tio e meu padrinho, José Nery. Era muito garoto, menino, tinha 10, 11, 12 anos, e tinha a LBV na minha cidade. Depois acompanhei quando cheguei ao Rio de Janeiro, jovem jornalista, e conheci o Irmão Zarur na Rádio Mundial fazendo aquela coisa maravilhosa. (...)”.
A LBV e seu presidente, José de Paiva Netto, que nos ensina que "os mortos não morrem", enviam as mais sinceras vibrações de Paz ao Espírito Eterno do querido Sebastião Nery, extensivas aos filhos Ana Rita de Figueiredo Nery, Jacques Nery e Sebastião Nery Júnior, aos amigos e admiradores de seu trabalho.