Carreira e profissão: como a família e a escola podem ajudar na escolha?
Wellington Carvalho
14/02/2014 às 17h17 - sexta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h00
A adolescência é uma fase da vida marcada por mudanças. Além das transformações biológicas da puberdade e a conciliação entre trabalho e escola, por exemplo, os jovens devem tomar importantes decisões, como a escolha do curso universitário, em que empresa dar início à carreira profissional e como reconhecer o momento adequado para isso.
Somente em 2011, um estudo realizado pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior em São Paulo (Semesp) constatou que a taxa de evasão no Ensino Superior havia aumentado de 14% para 20%, em relação ao ano anterior. Dentre as razões para desistência, como problemas financeiros e dificuldades no curso, a vocação do estudante também é inclusa. Muitos só percebem que fizeram a escolha errada depois de cursarem alguns semestres. Para evitar esses transtornos, a parceria entre família e escola pode contribuir.
Em entrevista à Super Rede Boa Vontade de Comunicação (Rádio, TV, Internet e publicações), o professor e consultor Carlos Renato de Jesus Morais explica que "a escola deve promover atividades que desenvolvam habilidades competentes dos alunos, para que contribua na escolha da carreira no mercado de trabalho".
Além disso, considerando o quanto a família pode ajudar, a educadora e jornalista Lucila Camargo afirma que "o autoconhecimento é tudo, principalmente quando chega na fase da adolescência, dos 15, 16 anos". Por isso, os pais devem incentivar seus filhos com palavras motivadoras a cada ação bem-sucedida que realizem nos estudos, fazendo com que reconheçam suas potencialidades em diferentes áreas. "Vou dar um exemplo: O adolescente diz: 'Ah, eu tenho que ensinar matemática para o meu colega'. Daí, os pais respondem: 'Isso é uma atitude de mestre'. Devolvendo essas palavras de incentivo, os pais ajudam a criança e o jovem a se reconhecerem em habilidades, em atitudes, que vão auxiliá-los a se reconhecerem em determinada profissão", explica.
A jovem Ana Martins, de 18 anos de idade, é aluna egressa do Instituto de Educação José de Paiva Netto*, tendo concluído o Ensino Médio em 2013, na capital paulista. Agora, em 2014, cursará Ciências Biológicas. Para ela, a parceria entre a escola e sua família foi fator indispensável para decidir qual curso superior faria: "Os professores nunca nos deixaram de lado, sempre nos apoiaram e tiraram nossas dúvidas. Sem contar que a direção contribuía nesse caminho, preparando palestras e idas a faculdades para termos noção do mundo universitário. Além disso, minha família me incentivou a seguir caminho no que eu gostava sem desistir, mas que pesquisasse sempre, vendo se a faculdade era de qualidade".
Essas são algumas exemplificações de como a união familiar e o apoio da instituição de ensino podem resultar em jovens realizados. Contudo, para confortar e encorajar ainda mais os que se encontram nesse período decisivo da vida, no qual as escolhas do presente determinarão o futuro, vale destacar o que ensina o jornalista, radialista, escritor e diretor-presidente da Legião da Boa Vontade, José de Paiva Netto: "Quem confia em Jesus não perde o seu tempo, porque Ele é o Grande Amigo que não abandona amigo no meio do caminho".
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*Localizado na Avenida Rudge, 700 — Bom Retiro, na capital paulista, o Instituto de Educação José de Paiva Netto integra o Conjunto Educacional Boa Vontade, juntamente com a Supercreche Jesus. Na Escola, cerca de 1500 alunos são instruídos por meio da Pedagogia do Afeto e da Pedagogia do Cidadão Ecumênico, propostas do educador Paiva Netto, que visam sublimar o intelecto com o desenvolvimento de sentimentos elevados, a exemplo da Solidariedade e do Amor Universal.