Homenagem ao ilustre presidente da ABI, dr. Maurício Azêdo

Ao espírito eterno do jornalista as vibrações de Paz da Legião da Boa Vontade e de seu dirigente, extensivas aos familiares e amigos

Da redação

25/10/2013 às 23h33 - sexta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h00

Rio de Janeiro, RJ — O ilustre presidente da Academia Brasileira de Imprensa (ABI), dr. Maurício Azêdo, retornou à Pátria Espiritual, nessa sexta-feira, 25, aos 79 anos, em decorrência de uma parada cardíaca.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1934, Oscar Maurício de Lima iniciou sua carreira jornalística em periódicos de militância. Trabalhou como repórter, redator, editor e cronista no Jornal do CommercioDiário CariocaJornal do BrasilJornal dos SportsÚltima HoraO DiaO Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo, além das revistas Realidade e Manchete.

Durante o governo militar, colaborou ativamente com jornais da imprensa alternativa, tais como o Movimento e Opinião. Era também advogado formado pela então Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. O jornalista foi eleito, em 2004, para presidir a ABI para um mandato de três anos, tendo estendido o seu mandato para mais dois triênios (2007-2010 e 2010-2013).

Priscilla Antunes
Jornalista Maurício Azêdo recebe homenagem das crianças da LBV.

ABI e LBV: antigos laços de amizade

À frente da ABI, conservou os antigos laços de amizade que unem duas tradicionais instituições brasileiras. Essa história remete à década de 1940. Nesse período, foram dados os primeiros passos para a criação da Legião da Boa Vontade, justamente na sala da diretoria da Associação Brasileira de Imprensa, em outubro, novembro e dezembro de 1949. Naquela época, o fundador da LBV, jornalista, radialista e poeta Alziro Zarur (1914-1979), promoveu as reuniões preparatórias para o surgimento da Legião da Boa Vontade que, logo após ter sido oficializada, em 1º de janeiro do ano seguinte, Dia da Confraternização Universal, deu os primeiros passos plenos de liberdade e universalismo, ideais que inspiram a Casa do Jornalista. 

A primeira reunião pública da LBV, comandada pelo fundador da Instituição, em 7 de janeiro de 1950, ocorreu justamente no Salão do Conselho da ABI. Aliás, é a partir desse período que a Legião da Boa Vontade e seu diretor-presidente, jornalista, radialista e escritor José de Paiva Netto, conservam laços de profícua amizade com a centenária Casa da Imprensa.

Clayton Ferreira
O diretor-presidente da LBV, o jornalista e escritor José de Paiva Netto (ao centro) e sua esposa, sra. Lucimara Augusta, com o presidente da heroica ABI, o ilustre jornalista dr. Maurício Azêdo.

Esse fato foi recordado pelo próprio dr. Maurício Azêdo, em uma das ocasiões que foi entrevistado pela Super Rede Boa Vontade de Comunicação. “Entre outubro e dezembro de 1949, Alziro Zarur iniciou na ABI as reuniões preliminares que resultariam na criação da Legião da Boa Vontade. Para nós, da ABI, é muito gratificante registrar este fato, dados os serviços que a Legião da Boa Vontade tem prestado ao povo brasileiro e, especialmente, às camadas mais carentes e necessitadas.”

Também manifestou, em outra oportunidade, o apoio concedido pela LBV à respeitada Casa da Imprensa.“Transmita ao dr. Paiva Netto, nosso eminente sócio, nossos agradecimentos pelo relevo que a LBV e ele, pessoalmente, têm concedido a todas as iniciativas da ABI”. E, ainda, enfatizou o trabalho desenvolvido pela Legião da Boa Vontade: “Nossa admiração pelo desempenho da LBV no campo social, no qual essa benemérita instituição presta notável contribuição à melhoria das condições de vida e à elevação da autoestima das pessoas, alcançadas por seu trabalho de assistência ao próximo, como demonstrado no caso do numeroso segmento de concidadãos indicados pela ABI. Com as expressões do nosso elevado apreço, firmo-me cordialmente.”

A Legião da Boa Vontade e seu dirigente, jornalista, radialista e escritor Paiva Netto, enviam as mais sinceras de vibrações de Paz ao saudoso Maurício, extensivo à querida esposa Marilka Azêdo, além dos familiares e amigos.