Seu filho está de recuperação escolar? Saiba como ajudá-lo
Wellington Carvalho
19/11/2015 às 15h18 - quinta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h04
O fim do ano letivo já está quase aí e boa parte dos estudantes não vê a hora de entrar de férias, sinônimo de diversão e brincadeiras. Porém, alguns deles têm que ser lembrados que irão encarar a tão temida recuperação. Nesse instante, vem a dúvida para muitos pais: ‘E agora? Como ajudar meu filho?’
Corre o risco de ficar em recuperação aqueles que não são tão dedicados aos estudos e os que realmente têm dificuldade em assimilar o conteúdo pedagógico. Daí a importância dos pais não negarem apoio, elevando ainda a autoestima do filho nesse período.
Ao Portal Boa Vontade, a coordenadora pedagógica Debora Stelzer explicou que os pais devem incentivar as crianças aos estudos: “Sempre o coloque ‘para cima’, dizendo que ele é capaz”, disse. Aliado a esse importante fator, é fundamental esclarecer que ele não deve perder as oportunidades de tirar dúvidas com o professor “que está presente para facilitar seu aprendizado”.
E o acompanhamento deve ser constante. Os pais devem supervisionar os cadernos e livros da criança, procurando ainda os educadores para saber dos rendimentos e comportamento do filho no colégio, além de colaborarem na resolução das lições de casa. “Eles têm que se envolver 100% na educação dos filhos porque nós precisamos desse apoio”, reiterou a professora.
É importante destacar que o aluno não deve ser instruído sem que seus bons sentimentos também se desenvolvam. É o que propõe a Pedagogia do Afeto e a Pedagogia do Cidadão Ecumênico, criadas pelo educador Paiva Netto, diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). As propostas são aplicadas, com sucesso, nas unidades socioeducacionais da LBV. A primeira dirige-se às crianças de até 10 anos, enquanto a segunda é trabalhada a partir dos 11 anos.
Assim, nas Escolas da Instituição, toda o conteúdo pedagógico é somado à promoção de valores éticos e ecumênicos, valorizando a condição de espírito eterno de cada educando. Se o aluno apresenta dificuldades, não é eficaz que ele seja avaliado somente em um momento (no caso, a prova), já que seu desempenho pode ser analisado por outras competências, como a participação nas atividades propostas em sala de aula.
Não basta somente aprender as matérias regulares, como português e matemática. “O estudante precisa estudar para aprender, inclusive, a conviver, a respeitar o próximo, porque quem sabe viver bem, aprenderá qualquer outra coisa. Por isso que formamos ‘Cérebro e Coração’”, salientou Debora Stelzer.
E para não deixar que o problema se repita no ano seguinte, atenção: participe das reuniões de pais propostas pelo colégio. Nesses momentos a parceria entre Escola e Família se confirma pelo bem-estar dos educandos.