
Novo semestre se aproxima com a Copa do Mundo de Futebol Feminino
A Seleção Brasileira Feminina está pronta para viver por vitórias e, quem sabe, com a realidade de erguer a Taça na final.
Rafael Araújo
01/06/2023 às 08h03 - quinta-feira | Atualizado em 05/06/2023 às 10h05
Um novo semestre vai se aproximando e a Copa do Mundo de Futebol Feminino já é aguardada com uma expectativa acima da média. O torneio será realizado pela nona vez. Nova Zelândia e Austrália irão receber o Mundial deste ano. Na logística, nove cidades para dez estádios no roteiro e no coração de cada torcedor(a). Com data marcada para começar no dia 20 de julho, será também a primeira edição com 32 países.

Jogadoras na Copa do Mundo Feminina de 2019.
A Seleção Brasileira está no Grupo F ao lado da França, Jamaica e Panamá. A equipe, comandada por Pia Sundhage, realizou os últimos jogos com a esperança de fazer bonito na competição da Fifa. No torneio SheBelieves Cup, a Seleção Brasileira foi derrotada pelo Canadá por 2 a 0 e pelos Estados Unidos por 2 a 1. Canadá e Estados Unidos são potências no futebol feminino e o time da Pia, apesar das derrotas, fez uma boa apresentação. Na sequência, Brasil venceu o Japão por 1 a 0. Depois enfrentou a Inglaterra e foi derrotada nos pênaltis por 4 a 2 após empate no tempo normal em 1 a 1. Já contra a Alemanha, vitória das brasucas pelo placar de 2 a 1.
A impressão dos últimos amistosos foi realmente positiva. A equipe brasileira agregou experiência e confiança. O trabalho da técnica sueca Pia Sundhage é considerado transformador. A Seleção Brasileira está renovada, mas sem abrir mão da Rainha Marta. A nossa camisa 10 vai para a sua última Copa do Mundo, com o rótulo de maior artilheira da história da competição, tanto no masculino quanto no feminino, com 17 gols assinados.

Na história da Copa do Mundo Feminina, somente quatro seleções se sagraram campeãs: Estados Unidos (4), Alemanha (2), Noruega (1) e Japão (1). Com ou sem a Marta, o Brasil vai em busca do primeiro título mundial. O futebol feminino brasileiro vive um momento de esperança fora e dentro das quatro linhas. Crescemos e já podemos parafrasear o poeta Belchior: "Viver é melhor que sonhar". Hoje, a Seleção Brasileira Feminina está pronta para viver por vitórias e, quem sabe, com a realidade de erguer a Taça na final.