Esta comovente história prova que é possível vencer o bullying
Quando criança, Lakeisha Brown enfrentou o racismo e o preconceito devido à doença da mãe. Mas não entregou os pontos.
Nathan Rodrigues
12/06/2019 às 10h59 - quarta-feira | Atualizado em 12/06/2019 às 14h28
Nós, do Portal Boa Vontade, refutamos qualquer violência física, verbal e psicológica. Não à toa, já mostramos por aqui as sérias consequências do bullying.
Esse problema, infelizmente, tem se tornado cada vez mais comum nos ambientes escolares, ajudando a aumentar, por exemplo, os casos de isolamento social e suicídio entre jovens.
Acreditamos que, para vencer este ato violento, é preciso atuar em todas as frentes, conscientizando pais, responsáveis e professores, apoiando as vítimas e até sabendo como agir se seus filhos praticam bullying.
E como nossa Campanha da Boa Notícia serve justamente para inspirar você e mostrar que, apesar de parecer que tudo está perdido, o mundo ainda está recheado de Boas Ações, compartilharemos esta emocionante história:
Lakeisha Brown dá aulas na Lafayette Elementary School, em Northwest, D.C. Quem vê a jovem, tão dedicada ao trabalho e tão carinhosa com os alunos, não imagina os traumas que ela sofreu na infância.
Era discriminada quando criança por ser afro-americana e por ter uma mãe com vírus HIV.
PAIVA NETTO ESCREVE:
+ Aids — o vírus do preconceito agride mais que a doença
+ Racismo — cancro social
Como cuidava da mãe e do pai, que também era doente, por incontáveis vezes chegava atrasada ao colégio e sofria com a forte repreensão dos professores. Tudo isso com apenas 9 anos de idade. =(
“Meus professores ficavam sempre loucos. Eles não tinham tempo para me dar atenção”, disse Lakeisha em entrevista ao site ABC7.
O bullying doía e ela chegou até a morar na rua.
Mesmo diante de tantas adversidades, ela não entregou os pontos. Excluir-se não fazia parte de seus planos.
“Uma menina de uma cidade pequena que teve uma educação realmente difícil pode ganhar também”, afirmou.
Decidiu ser professora e fazer exatamente o contrário do que seus pedagogos faziam.
EXEMPLO PARA AS PRÓXIMAS GERAÇÕES
Lakeisha trocou o desamparo por atenção. E usou sua história de vida como motivação para criar uma sala de aula acolhedora.
Graças à destacada atuação, foi reconhecida com a melhor professora de escolas públicas do ano nos EUA.
Seu método de ensino foge de qualquer padrão: coloca o aluno como protagonista das aulas e inclui um boletim meteorológico e momentos de leitura e dança.
“Algumas crianças tímidas e reservadas não eram ouvidas. Então eu comecei a selecioná-las para ter certeza de que elas comecem a sair de suas conchas", explica.
Com isso, Lakeisha tornou o ambiente escolar mais solidário e carinhoso, sem deixar de ser pedagógico.
“Ela deixa a gente se divertir, mas ela mantém nossos cérebros inteligentes”, afirmou um de seus alunos.
EDUCAÇÃO INTEGRAL
Ao usar seus traumas de infância como 'combustível' para a superação, Lakeisha transformou não só sua vida, mas a de todos os seus alunos — e de todos aqueles que, como nós, se emocionaram com tal história comovente.
Parabéns, professora!
Nesse sentido, gostaríamos de ressaltar outro inovador modelo pedagógico, criado pelo educador Paiva Netto e aplicado, COM SUCESSO, em todas as unidades da Legião da Boa Vontade (LBV).
Formada pelas Pedagogia do Afeto (dirigida a crianças de até 10 anos) e Pedagogia do Cidadão Ecumênico (destinada a alunos a partir de 11 anos), a linha educacional da LBV propõe uma "visão além do intelecto", formando, assim, nas palavras de seu idealizador, "Cérebro e Coração."
O que isso quer dizer?
A Instituição entende que a educação é eficaz, de fato, quando enxerga o aluno como um Ser Integral, aliando ao conteúdo pedagógico valores ecumênicos que são fundamentais para a construção de uma Cultura de Paz.
SAIBA MAIS SOBRE A PEDAGOGIA DA LBV
Esse modelo educacional não poderia ser mais efetivo: a Instituição apresenta índice de evasão escolar zero, ambientes de não violência e boa assimilação do conteúdo aplicado em sala de aula.
⇔ Ah, um convite especial ⇔
A LBV promove, todos os anos, com o intuito de contribuir para a formação continuada de professores e demais profissionais da área, o seu Congresso Internacional de Educação.
A 21ª edição do evento será realizada nos dias 26, 27 e 28 de julho, na capital paulista, e debaterá o tema: "A avaliação como diagnóstico do conhecimento do estudante: uma visão além do intelecto".
Durante três dias, renomados educadores debaterão questões ligadas à área e assuntos ligados ao dia a dia dos profissionais, como o bullying.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO EVENTO
Deixamos aqui o convite: INSCREVA-SE JÁ e participe deste importante Congresso! ;)
CONTRA O BULLYING
Esse é um tema que diz respeito a todos nós. Não pense que o bullying deve ser combatido apenas por pais, professores e alunos.
Bullying é coisa séria e pode trazer sérias consequências emocionais a quem sofre — e até a quem pratica.
+ Cyberbullying: a violência virtual que machuca mais que uma surra
Nada que fira outra ser humano deve ser entendido como assunto banal ou sem importância. Entre nessa corrente e combata o blullying! \o/
* Com informações dos sites ABC7WJLA e Só Notícia Boa.