Famílias paquistanesas sofrem com as consequências das fortes chuvas
Da redação
05/09/2022 às 21h25 - segunda-feira | Atualizado em 06/09/2022 às 11h04
Desde meados de julho deste ano, o Paquistão vem enfrentando fortes chuvas e alagamentos durante a temporada de monções. As inundações destruíram estradas, casas e plantações — deixando um rastro de destruição mortal em todo o país. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de mil pessoas morreram e mais de 33 milhões foram afetadas. O agravamento da situação nas últimas semanas levou o país a uma crise humanitária “sem precedentes”, de acordo com o representante da Organização Mundial da Saúde (OMS), Palitha Mahipala.
O Fundo da ONU para Infância (Unicef), destaca que as crianças representam 30% das vítimas fatais dos alagamentos dos últimos dias. Outras 16 milhões foram impactadas e 3,4 milhões precisam de apoio humanitário. Ainda segundo a agência, 18 mil escolas foram danificadas ou destruídas.
Ainda segundo a OMS, 72% dos distritos foram afetados e metade deles está em estado de calamidade. Com 15% da população afetada, a resposta da agência de saúde e das autoridades paquistanesas já conta com 27 centros de saúde operando e mais de 4,5 mil acampamentos médicos pelo país. Grandes áreas do Paquistão estão isoladas e inacessíveis às equipes de ajuda humanitária, pois estradas e pontes ficaram submersas.
O receio é que a situação possa piorar com as últimas previsões do Departamento Meteorológico apontando para mais chuvas no próximo mês. A situação poderá aumentar os desafios para os sobreviventes e agravar as condições de meio milhão de deslocados, forçando mais pessoas a abandonarem suas casas.
Apelo internacional
As Nações Unidas fazem um apelo internacional para fornecer auxílio de emergência a vítimas das cheias no Paquistão. Estima-se que serão necessários US$ 161 milhões para financiar a entrega de alimentos essenciais e assistência em dinheiro a quase 1 milhão de pessoas.
ORAÇÃO AOS AFETADOS
Como gesto de solidariedade, nós, do Portal Boa Vontade, convidamos você a integrar a Corrente Ecumênica de Oração em favor dos desabrigados e desalojados, a fim de confortar os corações de todas as vítimas desse desastre natural e seus famíliares.
Integre a Corrente Ecumênica de Oração por meio da Prece do Pai-Nosso, a Oração Ecumênica de Jesus*.
* Nota de Paiva Netto, presidente-pregador da Religião do Amor Universal: Todos podem rezar o Pai-Nosso. Ele não se encontra adstrito a crença alguma, por ser uma oração universal, consoante o abrangente Espírito do Cristo Ecumênico. Qualquer pessoa, até mesmo ateia (por que não?!), pode proferir suas palavras sem sentir-se constrangida. É o filho que se dirige ao Pai, ou é o Ser Humano a dialogar com a sua elevada condição de criatura vivente. Trata-se da Prece Ecumênica por excelência.
Com informações das Nações Unidas