Professor precisa dominar a tecnologia para transformá-la em aliada da educação
Nathan Rodrigues
02/02/2015 às 16h23 - segunda-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h02
As enciclopédias e livros didáticos eram, há alguns anos, as únicas fontes de pesquisa para trabalhos escolares. O tempo passou, a tecnologia avançou e os estudantes encontraram no campo digital um novo terreno para abastecer suas tarefas e auxiliar seus estudos.
E engana-se quem pensa que o uso das tecnologias pode significar um problema para o processo educacional. Desde que sejam usadas corretamente, as ferramentas digitais podem aproximar o aluno de seus professores, sendo uma maneira interativa para o aprofundamento dos conteúdos ministrados em sala de aula.
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Mas como aproveitar todas as vantagens oferecidas por essas plataformas? Para o presidente do Instituto Inovar Para Educar, Thiago Chaer, é necessário que o professor domine os instrumentos tecnológicos e guie seus alunos para um uso proveitoso desses apetrechos.
“A pesquisa é um momento de muita investigação e que requer um certo tempo. Um bom projeto pedagógico é necessário para conduzir uma pesquisa aprofundada, para que o educando consiga ter contato com aquilo que está buscando de forma coerente e relevante”, destaca o consultor, em entrevista ao programa Educação em Debate, da Boa Vontade TV.
FUGINDO DO “COPIA E COLA”
Segundo Chaer, para que a pesquisa cumpra com o seu objetivo, o projeto pedagógico deve apresentar etapas e critérios muito claros e objetivos, para que a criança e o adolescente compreenda o porquê de pesquisar aquele assunto. Desta maneira, o professor evita o famoso “copia e cola”, que domina as ações dos estudantes na grande rede.
“A internet pode ser uma distração. Por isso, é importante que o aluno entenda o sentido de seu projeto formativo, a importância da educação para a sua vida. Isso é um desafio para todos os educadores, transpor esse significado. E essa investigação do mundo da educação também entra no viés da tecnologia, porque ela propicia esse apronfundamento, é claro, desde que seja mediado”, explica.
PARCERIA QUE DÁ CERTO
No segundo bloco do programa, a professora Suelí Periotto, supervisora da pioneira proposta pedagógica da LBV — que forma Cérebro e Coração — e doutoranda em Educação pela PUC-SP, explica como as ferramentas digitais podem estreitar vínculos entre escola, pais e filhos.
A educadora ainda reiterou que a superexposição dos jovens em redes sociais, resultado do acesso irrestrito ao ambiente virtual, muitas vezes é resultado da falta de conhecimento dos pais em relação a essas tecnologias. Assim, é imprescindível que a escola direcione seus estudantes para que usem corretamente a internet e oriente os pais a participarem desse processo. Acompanhe a segunda parte do programa!
O programa Educação em Debate, da Boa Vontade TV (canal 20 da SKY), vai ao ar às segundas-feiras, às 20 horas e 22h30; às sextas-feiras, às 15h30; aos sábados, às 11h30; e aos domingos, às 21h10. Você também pode acompanhar pela página da Boa Vontade TV.