Cientistas desenvolvem geladeira que identifica alimentos estragados
Thayna D. Reis dos Santos
05/04/2016 às 16h49 - terça-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h05
A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou, em 2015, mais de 580 milhões de casos de intoxicação alimentar ao redor do planeta. Mas se depender de físicos do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul (KAIST), esses números podem diminuir drasticamente. Os cientistas colocaram, mais uma vez, a tecnologia a serviço da saúde e desenvolveram uma geladeira que consegue descobrir, através de lasers, quando um alimento estragou.
O aparelho consegue inspecionar — sem a adição de nenhum reagente químico ou contato com a comida — se há ou não a proliferação de micro-organismos. O equipamento funciona com a geladeira disparando lasers sobre a carne e, com a ajuda de uma câmera, é verificado em escala microscópica se houve algum tipo de movimentação na superfície do alimento. Caso haja, significa que o alimento está contaminado e que não deve ser ingerido. Interessante, não?
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Para que os lasers consigam realizar essa função, explicam os cientistas sul-coreanos, o alimento deve estar envolto por plástico-filme. Contudo, o sistema ainda não conseguiu constatar a presença de micro-organismos que não reagem ao laser, como por exemplo, os vírus, e também não há a especificação de qual bactéria está presente nos alimentos.
Durante as pesquisas, os cientistas conseguiram identificar as bactérias E. coli (que habitam o instestino humano e de alguns animais, podendo originar gastroenterite ou infecção urinária) e B. cereus (seres que vivem no solo e que causam uma intoxicação alimentar) se reproduzindo no alimento.
Os pesquisadores afirmam que, além dos refrigeradores comuns, o sistema também poderia ser usado em indústrias, ajudando a garantir que os alimentos cheguem em boa qualidade aos consumidores.
A geladeira ainda passa por testes, mas será um apoio e tanto para a nossa saúde caso os experimentos tenham êxito, né? =]
Desenvolvimento integral
O jornalista, radialista e escritor Paiva Netto há décadas ressalta que o desenvolvimento intelectual e científico deve ser acompanhado do progresso espiritual e moral. Por isso, há tanto tempo ele afirma: "O que a Religião intui a Ciência comprovará em laboratório. Ciência sem Religião pode tornar-se secura de Alma. Religião sem Ciência pode descambar para o fanatismo. Por isso, na época ideal que todos desejamos ver surgir no horizonte da história, a Ciência (Cérebro, Mente), iluminada pelo Amor (Religião, Coração Fraterno), elevará o ser humano à conquista da Verdade".