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Atriz Tônia Carrero
Nathan Rodrigues
02/09/2016 às 08h44 - sexta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h08
A seção Linha do Tempo resgata depoimentos memoráveis de personalidades brasileiras e internacionais acerca do trabalho empreendido pela Legião da Boa Vontade (LBV) há mais de seis décadas em favor de crianças, adolescentes, adultos e idosos que se encontram em situação de vulnerabilidade social e pessoal.
Nessa semana, trazemos as palavras da querida atriz Tônia Carrero. Em 2000, assim que desembarcou em Brasília, DF, a dama do teatro brasileiro foi conhecer o Templo da Boa Vontade. Lá, uma surpresa a aguardava: o Coral Ecumênico Boa Vontade cantou para ela durante a inauguração do quadro com pintura de seu rosto no painel A Evolução da Humanidade, no Salão Nobre do TBV, singela homenagem oferecida por Paiva Netto. Emocionada, declarou: “Eu não mereço tudo isso! Que maravilha! Que beleza! Até Chaplin [está aqui representado]! É uma ideia maravilhosa; esta é uma homenagem real! Você não sabe como estou comovida, contente de ter vindo até aqui. Eu quase chorei. Foi demais, bonito. Obrigada!”.
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No dia seguinte, antes de deixar a cidade, retornou ao TBV e registrou: “Estou encantada e já sei que tenho de descobrir mais coisas, pois ainda não vi tudo na LBV. Obrigada por terem me convidado! Fico muito contente de estar aqui”. Admirador do trabalho de Tônia Carrero, Paiva Netto pediu ao jornalista Enaildo Viana, que a acompanhou durante a visita, que transmitisse o afetuoso abraço e um milhão de beijos, na esperança de receber da atriz pelo menos um. Ela respondeu: “A Paiva Netto, um milhão de beijos e mais um, muito especial”.
Tônia Carrero nasceu em 23 de agosto de 1922, no Rio de Janeiro, RJ. Estudou teatro na França e conseguiu seu primeiro papel aos 25 anos, no filme Querida Suzana, de Alberto Pieralise. No longa-metragem, contracenou com Anselmo Duarte, Nicette Bruno e a bailarina Madeleine Rosay.
No teatro, estreou ao lado de Paulo Autran na peça Um Deus Dormiu lá em Casa, de Guilherme Figueiredo, sob direção de Silveira Sampaio. Como integrante da Cia. Cinematográfica Vera Cruz, protagonizou Apassionata (1952), Tico-tico no Fubá (1952) e É Proibido Beijar (1954), de Ugo Lombardi.
A atriz é matriarca de uma família ligada às artes cênicas. Seu filho, Cecil Thiré, bem como os netos e bisnetos, dedicam-se ao ofício de atuar.