Velocista paralímpica Ádria Santos
Nathan Rodrigues
28/08/2017 às 15h39 - segunda-feira | Atualizado em 29/08/2017 às 10h38
A Legião da Boa Vontade realiza, há mais de seis décadas, importante trabalho socioassistencial, amparando crianças, jovens e adultos de baixa renda. E estas ações já foram destacadas por diversas personalidades brasileiras e internacionais. Nesta semana, a seção Linha do Tempo, que reúne esses depoimentos, abre aspas para a paratleta Ádria Santos.
Em certa ocasião, a especialista nas corridas de 100 metros rasos, 200 metros rasos e 400 metros rasos, declarou: “Eu deixo um abraço para todas as crianças da Legião da Boa Vontade e para as famílias que estão nos apoiando, dando uma força na competição. Parabéns pelo trabalho da LBV!”.
Nascida em 11 de agosto de 1974, na cidade de Nanuque, em Minas gerais, MG, Ádria Rocha Santos e tetracampeã paralímpica e o maior nome do Brasil entre as mulheres. Foi perdendo a visão aos poucos por causa de uma doença degenerativa, até ficar completamente cega em 1994.
Participou pela primeira de uma Paralimpíada na edição de Seul, em 1988, e encerrou sua história nos Jogos de Pequim, em 2008, com um bronze nos 100m rasos classe T11. Foi a última das 13 medalhas conquistada pela velocista, que entrou para a história dos esportes paralímpicos brasileiros como a maior medalhista feminina do país.