Com onda de calor e tempo seco, veja como minimizar os efeitos no corpo

Para reduzir os impactos da baixa umidade, é importante que as pessoas bebam bastante líquido e evitem desgaste físico nas horas mais secas e exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.

02/09/2024 às 06h48 - segunda-feira | Atualizado em 12/09/2024 às 14h35

 

Paulo Pinto/Agência Brasil

Final de tarde visto desde a Praça do Pôr do Sol mostra céu laranjado devido a poluição do ar

A semana começa com um alerta para o início de uma nova onda de calor, que deve levar setembro a bater o recorde histórico de temperaturas mais altas para o mês. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo e laranja para baixa umidade em alguns estados, o que significa que o índice está entre 30% e 20%. O ideal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é 60%.

Ainda segundo o boletim da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) aponta que a qualidade de ar “está desfavorável para dispersão de poluentes”.

Nos períodos de tempo seco, é comum que ocorram problemas de saúde, especialmente respiratórios. A falta de umidade no ar pode agravar doenças preexistentes e trazer riscos para toda a população, desde crianças até idosos. Além de aumentar o risco de incêndios e dificultar a qualidade do ar, o tempo seco pode impactar significativamente o bem-estar das pessoas. Conheça os principais riscos e como minimizar os efeitos na saúde.

PRINCIPAIS RISCOS DO TEMPO SECO PARA A SAÚDE

Problemas Respiratórios: A baixa umidade do ar provoca o ressecamento das vias aéreas, facilitando a entrada de vírus, bactérias e outros agentes nocivos. Pessoas com asma, rinite e bronquite estão mais suscetíveis a crises durante períodos de tempo seco.

Desidratação: A transpiração se intensifica com o tempo seco, aumentando a perda de água do corpo. Isso pode levar a sintomas como tontura, fraqueza, cãibras e, em casos extremos, à desidratação severa.

Problemas de Pele e Olhos: O ar seco causa ressecamento da pele, rachaduras, coceiras e irritações. Os olhos também são afetados, podendo apresentar sintomas como ardência, vermelhidão e sensação de areia.

Agravamento de Doenças Cardiovasculares: Pessoas com problemas cardíacos podem sofrer mais durante períodos secos devido ao aumento da concentração de poluentes no ar, o que aumenta o risco de complicações.

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Calor excessivo: Bebês e gestantes precisam de comidas leves e mais líquido

COMO MINIMIZAR

Hidrate-se: Beber água regularmente é essencial para manter o corpo hidratado. O consumo de, pelo menos, dois litros de água por dia é recomendado para evitar a desidratação.

Use umidificadores: Umidificadores, toalhas molhadas ou recipientes com água no ambiente podem ajudar a manter o ar mais úmido, reduzindo o desconforto respiratório.

Evite atividades físicas em horários críticos: Prefira realizar exercícios físicos durante as primeiras horas da manhã ou ao entardecer, quando a umidade relativa do ar está menos baixa.

Mantenha a casa limpa e ventilada: A poeira e os ácaros, que se acumulam em ambientes fechados, podem agravar problemas respiratórios. A limpeza frequente e a ventilação adequada dos ambientes ajudam a minimizar esses riscos.

Cuide da pele e dos olhos: Usar cremes hidratantes e colírios lubrificantes pode ajudar a proteger a pele e os olhos dos efeitos do ar seco.

Alimente-se bem: Consumir frutas ricas em água, como melancia, melão e laranja, além de alimentos ricos em vitaminas e minerais, ajuda a manter o corpo hidratado e a fortalecer o sistema imunológico.