Sensitivo e líder espírita Chico Xavier
Nathan Rodrigues
31/03/2016 às 17h31 - quinta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h05
A Legião da Boa Vontade (LBV) recebeu, ao longo de seus 66 anos de existência, diversas homenagens pelo seu trabalho realizado em prol do povo brasileiro. E a seção Linha do Tempo, do Portal Boa Vontade, resgata esses memoráveis depoimentos nesta seção.
Dando sequência à série, trazemos as palavras do famoso médium brasileiro Chico Xavier (1910-2002), que completaria, neste 2 de abril, mais um ano de vida. O sensitivo, ao tomar conhecimento do propósito da Instituição — por intermédio de seu saudoso fundador, Alziro Zarur (1914-1979) — inscreveu-se, em 3 de julho de 1956, como Legionário da Boa Vontade, sob o nº 15.353.
Anos depois desse primeiro contato, registraria este importante depoimento: “Nós, do Grupo Espírita da Prece, de Uberaba, sempre consideramos o nosso caro amigo Alziro Zarur, o grande amigo dos que necessitam, o grande Irmão da Humanidade. Deus conceda a ele muita saúde, para felicidade de nós todos e para a continuidade da sua grande missão na Terra. E, pelos 50 anos de Bondade, de Fraternidade, de Amor e Paz de sua mensagem neste mundo, junto de nós, as criaturas terrenas, que tanto necessitamos dele, enviamos ao nosso amigo Alziro Zarur o nosso grande abraço de felicitações, pedindo a Deus, mais uma vez, que o cubra de bênçãos”.
Em certa ocasião, assim se expressou Chico Xavier a respeito do trabalho empreendido pela Legião da Boa Vontade e por seu diretor-presidente: “Meu caro dr. Paiva Netto, formulo votos a Jesus, nosso Senhor e Mestre, para que o prezado Irmão continue cada vez mais valoroso, mais animado, nessa campanha bendita de espalhar a Luz e a Boa Vontade na Terra. Havemos de estar sempre juntos. Muito obrigado!”.
Em 1997, o Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica, o ParlaMundi da LBV, em Brasília/DF, prestou-lhe justa homenagem com a Comenda da Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumênica, na categoria Religião.
Biografia
Nascido em Pedro Leopoldo, MG, em 2 de abril de 1910, Chico Xavier foi batizado com o nome de Francisco de Paula Cândido. Escreveu mais de quatrocentos livros, mas nunca admitiu ser o autor de nenhuma obra, pois ressaltava que apenas reproduzia o que os espíritos lhe inspiravam. Muitos desses títulos foram traduzidos para vários idiomas.
O médium também psicografou cerca de dez mil cartas de irmãos desencarnados às suas famílias, nunca tendo cobrado por isso. As missivas eram tidas como psicografias autênticas pelos entes queridos e algumas delas chegaram a ser aceitas como provas em casos de julgamentos jurídicos.
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Fonte da Biografia: www.institutochicoxavier.org.br