Fiocruz detecta presença de vírus zika em saliva e urina

Segundo a entidade, agora, essas novas formas de transmissão serão mais estudadas.

Karine Salles

05/02/2016 às 14h27 - sexta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h05

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Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou a presença do vírus zika ativo, ou seja, com potencial de provocar a infecção em amostras de saliva e de urina. A evidência inédita foi constatada pelo Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Segundo a entidade, agora, essas novas formas de transmissão serão mais estudadas. Até então, a única via de transmissão do vírus, confirmada por autoridades sanitárias, era pela picada do mosquito Aedes aegypti. “Estamos lidando com dados muito recentes e, a cada momento, novas evidências são obtidas e compartilhadas pela comunidade científica", afirmou o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.

A Fiocruz alerta que, com base nos conhecimentos disponíveis até o momento, as medidas de controle do vetor Aedes aegypti continuam sendo centrais. “Em uma situação como esta, em que estamos conhecendo mais a cada dia sobre este vírus, todos os aspectos precisam ser considerados. Porém, é fundamental que a vigilância ao vetor permaneça. Não podemos esquecer que ele é comprovadamente o vetor para os vírus dengue, chikungunya e zika”, reforça o presidente da Fiocruz.

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Com informações da Fiocruz