Nova variante da Covid-19 tem grande número de mutações, afirma OMS

Da redação

29/11/2021 às 08h54 - segunda-feira | Atualizado em 29/11/2021 às 10h18

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Especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), batizaram de Ômicron a nova variante da Covid-19 identificada na África do Sul como B.1.1.529.  

A decisão foi tomada após uma reunião na sede da agência. Segundo a OMS, esta é uma variante de preocupação e estudos preliminares já confirmam que a Ômicron tem um número muito maior de mutações que as outras. Ainda são necessárias algumas semanas para se entender o impacto dessa variante.  

Os pesquisadores querem compreender qual o potencial de transmissão e o impacto nos diagnósticos, tratamentos e até mesmo se as vacinas disponíveis oferecem proteção. 

Agências de notícias confirmam que a União Europeia está pedindo a suspensão imediata de todo o tráfego aéreo para países do sul da África. No Brasil, a  Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, recomendou restrições de voos e de viajantes vindos de nações do continente africano, incluindo África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia e Zimbábue. 

Cautela na restrição de voos  

Mas a OMS recomenda cautela e medidas de restrição de viagens apenas baseadas em riscos e em estudos científicos. A agência da ONU lembra à população mundial a importância de continuar utilizando máscaras, evitar aglomerações e de higienizar as mãos sempre que possível.  

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O surgimento das variantes da Covid-19 e as restrições impostas pelos governos tornam mais difícil a recuperação das viagens internacionais

Um novo levantamento da Organização Mundial do Turismo (OMT), mostra que 46 países ainda estão totalmente fechados aos turistas; em 55%, as fronteiras estão parcialmente fechadas e para entrar em 112 destinos, os viajantes são obrigados a apresentar um teste negativo de Covid-19.

Em relação ao acesso às vacinas, a Organização Mundial da Saúde (OMS), informa que apenas 27% dos trabalhadores de saúde da África, ou um entre quatro, estão completamente vacinados contra o coronavírus.

Com isso, a maioria dos profissionais do continente africano na linha de frente do combate à doença continuam desprotegidos.  

 

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Fonte: Nações Unidas