OMS detalha o impacto devastador da hipertensão e as formas de combatê-la
Da redação
28/09/2023 às 09h17 - quinta-feira | Atualizado em 29/09/2023 às 12h44
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou seu primeiro relatório sobre os efeitos devastadores da pressão alta, incluindo recomendações sobre como cobater esse assassino silencioso. Segundo o relatório, aproximadamente quatro em cada cinco pessoas com hipertensão não recebem tratamento adequado. No entanto, se os países conseguirem expandir a cobertura, 76 milhões de mortes poderão ser evitadas entre 2023 e 2050.
A hipertensão arterial afeta um em cada três adultos em todo o mundo. Esta condição pode causar derrames, ataques cardíacos, insuficiência cardíaca, danos renais e muitos outros problemas de saúde.
- Hipertensão: saiba como reconhecer os sinais
O número de pessoas que vivem com hipertensão (pressão arterial de 140/90 mmHg ou mais ou que tomam medicamentos para hipertensão) dobrou entre 1990 e 2019, passando de 650 milhões para 1,3 bilhão. Quase metade das pessoas com hipertensão em todo o mundo não tem conhecimento de sua condição. Mais de 3/4 dos adultos com hipertensão vivem em países de baixa e média renda.
Embora a idade avançada e a genética possam aumentar o risco de hipertensão, fatores modificáveis como uma dieta rica em sal, falta de atividade física ou consumo excessivo de álcool, também podem impactar.
Mudanças no estilo de vida, como adotar uma dieta mais saudável, parar de fumar e ser mais ativo, podem ajudar a reduzir a pressão arterial. Algumas pessoas podem precisar de medicamentos para controlar a hipertensão de forma eficaz e evitar complicações relacionadas.
A prevenção, a detecção precoce e o tratamento eficaz da hipertensão estão entre as intervenções mais econômicas na área da saúde e devem ser priorizados pelos países. "A hipertensão pode ser controlada de forma eficaz com regimes de medicação simples e de baixo custo e, no entanto, apenas cerca de uma em cada cinco pessoas com hipertensão a controlam", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
Um aumento no número de pacientes tratados efetivamente para hipertensão, nos níveis observados em países com alto desempenho, poderia evitar 76 milhões de mortes, 120 milhões de derrames, 79 milhões de ataques cardíacos e 17 milhões de casos de insuficiência cardíaca até 2050.
"A maioria dos ataques cardíacos e derrames no mundo de hoje pode ser prevenida com medicamentos acessíveis, seguros e baratos e outras intervenções, como a redução do sódio", disse Michael R. Bloomberg, Embaixador Global da OMS para Doenças e Lesões Não Transmissíveis. "O tratamento da hipertensão por meio da atenção primária à saúde, salvará vidas, além de economizar bilhões de dólares anualmente".
"A cada hora, mais de mil pessoas morrem de derrames e ataques cardíacos. A maioria dessas mortes é causada por pressão alta, e a maioria poderia ter sido evitada", disse Tom Frieden, Presidente e CEO da Resolve to Save Lives. "O tratamento adequado da hipertensão é acessível, está ao alcance de todos e fortalece a atenção primária à saúde. O desafio agora é passar de "ao alcance" para "alcançado". Isso exigirá o compromisso dos governos de todo o mundo".
PREVENÇÃO
Colocar o respeito à saúde como prioridade é fundamental. Além do cuidado material com o corpo físico, deve-se ter a consciência de que cada um é responsável pelas consequências que o descuido com a saúde implica ao Espírito, pois a falta de cuidados com o corpo pode comprometer o tempo de vida na Terra, com isso, prejudicar a própria trajetória de evolução espiritual.
O Portal Boa Vontade reforça a todos que é bom evitar ao uso de temperos prontos e caldos concentrados, ricos em sódio, glutamato monossódico, entre outras substâncias, além de praticar atividades físicas e evitar o estresse. Vale destacar que pessoas obesas e sedentárias que exageram no sal e no álcool têm mais chances de ter pressão alta.
Mesmo sem cura, o paciente consegue seguir com a vida tranquilamente ao incluir novos hábitos em seu cotidiano. "A pessoa deve estar dentro do peso correto, praticar atividades físicas, não exagerar no sal e evitar o estresse", salienta o nefrologista. Ele ainda reforça: "as pessoas obesas e sedentárias que exageram no sal e no álcool têm mais chances de ter pressão alta". Uma simples mudança de estilo de vida é suficiente para controlar a pressão. Confira algumas dicas:
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Com informações das Nações Unidas