Jornalista transforma a dor em agência de informações sobre o HIV/Aids
Karine Salles
15/10/2014 às 17h05 - quarta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h02
Em meados da década de 80, o surgimento dos primeiros casos de HIV/Aids no Brasil assustou a sociedade. Ser diagnosticado como soropositivo era “como receber um diagnóstico de morte”, relembrou a jornalista Roseli Tardeli, que perdeu, em 1988, um irmão para a doença.
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Roseli lembra que a família travou uma luta dolorosa contra a enfermidade, numa época em que as opções de tratamento eram limitadas. Mas essa realidade mudou há muito tempo, graças ao avanço dos estudos e das tecnologias. Hoje em dia, apesar das complicações, vive-se muito bem com o vírus.
Com tantas opções para desistir, Roseli escolheu seguir em frente. Em 2003, ela criou a Agência Aids, especializada em divulgar informações e orientar o trabalho da imprensa. “Gostaria que as pessoas percebessem a sua vulnerabilidade em relação a aids e passem a se cuidar mais”, destaca. Assista!