Robson Conceição vence francês e fatura mais um ouro para o Brasil
Nathan Rodrigues
16/08/2016 às 19h39 - terça-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h05
O pugilista Robson Conceição conquistou, nesta terça-feira, 16, mais um resultado histórico para o esporte brasileiro. O atleta baiano confirmou as expectativas e venceu, com o apoio da torcida que superlotou o pavilhão seis do Riocentro e por decisão unânime dos juízes, o francês Sofiane Oumiha, tornando-se o novo campeão olímpico dos pesos-leve. Mais uma medalha dourada para o País!
A vitória é o melhor feito do boxe nacional nos Jogos Olímpicos, superando a conquista de Esquiva Falcão, que levou a prata em Londres, no ano de 2012. Os outros medalhistas brasileiros são Servílio de Oliveira, Yamaguchi Falcão e Adriana Araújo, todos com medalha de bronze.
Que tal começar a terça-feira com outra conquista olímpica inédita? Nesta manhã, na final da canoagem, estilo C1-1000m, o brasileiro Isaquias Queiroz protagonizou uma disputa acirrada com o alemão Sebastian Brendel e faturou mais uma medalha de prata para o Brasil.
Desde o início da prova, Queiroz impôs um ritmo forte, chegando a ficar à frente de adversário alemão na primeira metade da prova, No entanto, Brendel aumentou a velocidade e abriu vantagem, fechando a prova em 3min56s926. O brasileiro finalizou com um tempo de 3min58s529. A medalha de bronze ficou com Serghei Tarnovschi, da Moldávia, que fez a prova em 4min00s852.
Essa é a primeira medalha brasileira na canoagem. Outro resultado histórico!
Aos 71 anos, atriz Elke Maravilha retorna à Pátria da Verdade
Nathan Rodrigues
16/08/2016 às 08h10 - terça-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h05
A atriz e modelo Elke Maravilha retornou à Pátria da Verdade, na madrugada desta terça-feira, 16, aos 71 anos. Ela estava internada há quase um mês numa casa de saúde do Rio de Janeiro, após uma cirurgia para tratar uma úlcera.
Nascida na Rússia, em 1945, Elke Georgievna Grunnupp alcançou notoriedade ao participar de programas de calouros dos apresentadores Chacrinha e Silvio Santos, chamando a atenção por seu jeito irreverente. Antes de ser internada, protagonizava o espetáculo "Elke Canta e Conta", em que falava de passagens marcantes de sua vida. Na peça, ela era responsável pelo texto e pela voz.
Entusiasta de projetos e ações em favor de crianças e idosos, Elke visitou, em certa ocasião, a Supercreche Jesus, Escola da LBV localizada na capital paulista. Na oportunidade, destacou: “É realmente extraordinário. Eu sabia que a Legião da Boa Vontade faz um trabalho muito bom, eu tinha notícia, mas fiquei agradavelmente surpresa. É algo que alimenta o corpo, em que se dá saúde ao corpo e ao Espírito, o que é mais importante. O alimento espiritual é que fortalece a gente. É um trabalho bonito, higiênico, carinhoso, feito realmente com Boa Vontade! É bom todos caminharem lado a lado, de mãos dadas, para uma só meta. É bom procurar a perfeição, porque a gente só se vai libertar na hora em que for perfeito e souber amar".
"Sempre me dei bem com as crianças e os velhinhos. Sempre tive uma ligação com eles e foi muito legal conhecer esta Creche da LBV. Eu visito muitas creches do Rio de Janeiro, mas aqui percebi que os pequeninos nos olham de um jeito mais aberto, estão a caminho de se resolverem. Isso é muito bom. Fiquei muito contente. Parabéns! Saio daqui com o espírito fortalecido e acreditando na utopia”, finalizou.
A Legião da Boa Vontade e seu diretor-presidente, José de Paiva Netto, enviam ao Espírito Eterno da atriz as mais sinceras vibrações de Paz, extensivas aos seus familiares e amigos.
A segunda-feira olímpica do Brasil foi para lá de especial. Thiago Braz fez história ao conquistar, nesta noite, medalha de ouro no salto com vara, a segunda do País nos Jogos do Rio de Janeiro. Ele superou o francês Renaud Lavillenie, recordista mundial e campeão em Londres. O resultado junta-se ao bronze inédito da natação feminina brasileira, garantido por Poliana Okimoto, e a prata do ginasta Arthur Zanetti.
O brasileiro subiu ao lugar mais alto do pódio graças a um salto de 6,03 m, na segunda tentativa, quebrando o recorde olímpico estabelecido por Lavillenie, de 5,98 m. O francês não conseguiu ultrapassar a marca de Braz em sua última chance e levou a prata. O bronze ficou com o norte-americano Sam Kendricks, com a marca de 5,93 m.
Projeto busca criar cidades amigáveis para pessoas com Alzheimer
Nathan Rodrigues
17/08/2016 às 09h26 - quarta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h05
O Alzheimer é uma doença degenerativa que afeta a memória e outras importantes atividades mentais. Esse quadro clínico agrava-se com o passar dos anos, mas os sintomas podem ser amenizados com um tratamento médico adequado. Infelizmente, pela falta de conhecimento, é comumente confundida como um simples esquecimento natural da velhice.
E é essa percepção que o projeto Dementia Friendly Community pretende alterar (leia um artigo sobre o trabalho, em inglês). Aplicada na cidade de Abbiategrasso, nos arredores de Milão, a iniciativa da Alzheimer's Society busca inserir as pessoas afetadas por essa e outras patologias mentais na sociedade. Para isso, pretende mostrar, por intermédio de cursos informativos e outras ações, quais são as necessidades dos doentes e como eles podem contribuir positivamente para a cidade, quebrando estigmas e preconceitos.
O projeto ainda incentiva a reinserção dessas pessoas no mercado de trabalho, além de oferecer condições para que participem de programas culturais. Dessa maneira, visa conscientizar a sociedade a viver de forma amigável com pessoas que sofram com o Alzheimer e outras doenças mentais.
Apoio é fundamental
O Alzheimer produz um impacto profundo no dia a dia do enfermo, limitando a capacidade do idoso realizar tarefas comuns, afetando o sono, o padrão alimentar e o comportamento. Por isso, é imprescindível o apoio de familiares, equipe médica e cuidadores no tratamento, que visa melhorar o desempenho funcional e a qualidade de vida do paciente. O isolamento não é nada interessante, pois só atrapalha o tratamento, possibilitando ainda o aparecimento de outras doenças, como a depressão.
E embora não haja cura para o Alzheimer nem mesmo medicamentos que possam interrompê-lo, especialistas afirmam que manter a pessoa com uma boa qualidade de vida, incluindo uma alimentação saudável, e manter o cérebro ativo e com desafios são fatores efetivos para a prevenção da doença.
Música como terapia
Uma maneira muito interessante de manter o cérebro na ativa é a música e a ciência explica o porquê. Segundo um estudo do Instituto Max Planck de Neurociência e Cognição Humana de Leipzig, na Alemanha, realizado em 2015, mostrou que a doença não afeta a memória musical de um indivíduo com Alzheimer.
Ciente disso, a campanha #MúsicasParaSempre busca aproximar famílias de pacientes de músicos, a fi mde transformar suas histórias em músicas. Ótima iniciativa, né?
Se nesse contexto a música funciona como um exercício para a mente, não podemos nos esquecer de que ela também funciona como um alimento para o espírito. Ao ouvir uma música que apresenta uma letra que transmita Paz, aliada a uma melodia tranquila, é inevitável que você seja entusiasmado pelo Bem que ela proporciona. Assim, ao fortalecer em seu íntimo os bons sentimentos, você se torna capaz de exteriorizar o que recebeu de Bom no momento em que a ouviu e tirar forças para superar momentos difíceis, por exemplo.
Esse é o intuito das Músicas Legionárias, que estão ligadas aos bons sentimentos que despertam, na Alma das pessoas, sentimentos que as aproximam de influências espirituais elevadas, contribuindo com o nosso bem-estar material e, acima de tudo, espiritual.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que provoca a perda de funções cognitivas, como a memória e a linguagem. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 36 milhões de pessoas sofrem desta patologia em todo o planeta, que pode chegar, até 2050, a 115 milhões registros. No Brasil, estima-se que haja 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico, justamente porque os sintomas tendem a ser confundidos com o processo de envelhecimento natural do indivíduo e outras enfermidades.
Essa doença, geralmente, manifesta-se na Terceira Idade. Para se ter ideia, a partir dos 65 anos, a possibilidade de manifestá-la dobra a cada cinco anos. Além disso, pessoas com histórico familiar têm mais chances de desenvolvê-la no futuro, se comparadas com aqueles sem antecedentes. Hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo e sedentarismo também podem contribuir para que a enfermidade se manifeste precocemente. _________________________________________________
* Com informações da Agência Brasil
Ginasta Arthur Zanetti conquista a prata na final das argolas
Nathan Rodrigues
15/08/2016 às 15h29 - segunda-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h05
O Brasil continua somando medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Depois da inédita medalha de bronze conquistada pela nadadora Poliana Okimoto na maratona aquática, foi a vez do ginasta Arthur Zanetti subir ao pódio. Nesta segunda-feira, 15, o atleta brasileiro garantiu a prata na final das argolas, aumentando sua coleção de conquistas olímpicas.
Zanetti, campeão da prova na edição de Londres dos Jogos, alcançou nota 15.766 e ficou atrás apenas do grego Eleftherios Petrounias, que fechou a série com nota 16.000. O bronze foi para o russo Denis Abliazin, que pontuou 15.700.
Com esse segundo lugar, o Brasil agora soma três medalhas de prata no Rio. As outras duas foram conquistadas por Felipe Wu, no tiro esportivo, e Diego Hypólito, na ginástica artística.
Pódio histórico! Diego Hypolito conquista a prata e Arthur Nory leva o bronze
Nathan Rodrigues
14/08/2016 às 14h39 - domingo | Atualizado em 22/09/2016 às 16h05
Um pódio, três lugares e dois brasileiros. Neste domingo, 14, a ginástica artística garantiu mais duas medalhas para o País. Na final individual do solo, Diego Hypolito e Arthur Nory conquistaram, respectivamente, a prata e o bronze, superando os atletas japoneses, considerados favoritos. O ouro ficou com o britânico Max Whitlock.
O primeiro a subir ao tablado foi Hypolito. Numa apresentação com um bom grau de dificuldade, o atleta venceu o trauma da Olimpíada de Londres, quatro anos atrás, executando todos os movimentos sem erros. Tirou 15,533, pontuação considerada alta.
Arthur Nory também realizou uma boa apresentação para garantir a medalha de bronze. Ele levantou o público ao fazer sua sequência com segurança e cravou 15,433.
Mais um bronze na conta! Judoca Rafael Silva conquista terceira medalha do judô
Nathan Rodrigues
12/08/2016 às 17h19 - sexta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h05
O judoca Rafael Silva conquistou, na tarde desta sexta-feira, 12, mais uma medalha de bronze para o Brasil. Na luta que lhe valeu um lugar no pódio, o atleta mato-grossense venceu o uzbeque Abdullo Tangriev ao aplicar um yuko. Com a conquista, o judô brasileiro contabiliza três medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Silva teve um início tranquilo na categoria peso-pesado. Diante do hondurenho Ramon Pileta, o judoca encaixou um golpe de perna, conseguindo um wazari. Rafael até tentou uma imobilização, mas só segurou por cinco segundos. Sem sustos, finalizou o combate com um ippon, selando a vaga para as oitavas de final.
Na fase seguinte, outra vitória convincente, dessa vez contra o russo Renat Saidov. Baby, como também é conhecido, superou as dificuldades impostas pelo adversário e encaixou novamente o osotogari. golpe mais simples do judô, e venceu mais uma vez por ippon.
Em luta válida pelas quartas de final, contudo, o brasileiro caiu diante do francês Teddy Riner. Invicto há seis anos e com oito títulos mundiais na bagagem, o europeu esperou o momento certo para encaixar um wazari e vencer o duelo.
Esse é o segundo bronze olímpico de Rafael Silva. O primeiro foi conquistado na edição passada da Olímpiada, realizada no ano de 2012, em Londres.
É bronze! Mayra Aguiar vence cubana e judô conquista mais uma medalha
Nathan Rodrigues
11/08/2016 às 16h42 - quinta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h05
O judô garantiu mais uma medalha para o Brasil! Após o ouro de Rafaela Silva, Mayra Aguiar conquistou, nesta quinta-feira, 11, uma medalha de bronze ao vencer com facilidade a cubana Yalennis Castillo, na categoria até 78 kg. A luta foi definida com um yuko.
O caminho até o pódio teve início com um confronto rápido diante da australiana Miranda Giambelli. Mayra não sentiu o peso da estreia e empolgou o ginásio ao vencer a luta em apenas 42 segundos. Antes dela, a vitória mais rápida de um brasileiro nos Jogos do Rio era de Rafaela Silva, também na primeira rodada. Contra a alemã Myriam Roper, a campeã na categoria até 57 kg precisou de 45 segundos.
Na segunda disputa, a brasileira derrotou a alemã Luise Malzahn a um minuto do fim. Uma punição aplicada à adversária, por falta de combatividade, definiu a rodada.
O sonho pelo ouro, contudo, caiu por terra na semifinal. Mayra foi neutralizada pela francesa Audrey Tcheumeo e ainda sofreu dois shidos.
Com o bronze da judoca, o Brasil soma três medalhas. Esse número pode subir ainda hoje caso a natação consiga mais resultados positivos.
Arlete Montenegro destaca as várias facetas de uma atriz
Nathan Rodrigues
09/08/2016 às 11h07 - terça-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h05
Arlete Montenegro descobriu cedo qual seria o seu caminho profissional. E quando a oportunidade apareceu, em 1954, não pensou duas vezes: aceitou o desafio lançado pela Rádio São Paulo e se inscreveu num concurso que procurava uma nova voz para as heroínas das radionovelas. Conseguiu. Aos 13 anos, venceu a competição e passou a integrar o quadro de atoresda emissora. Não parou mais.
Em bate-papo para o programa Boa Vontade Entrevista, da Boa Vontade TV (canal 196 da NET e da Claro TV e 212 da OI TV), Arlete falou de sua trajetória artística, que também inclui papéis para a televisão, e do trabalho como dubladora. Ela já "emprestou" a sua voz para personagens de Jane Fonda, Meryl Streep, Shirley MacLaine, entre outras atrizes de Hollywood. "Eu costumo dizer que a dublagem é um paradoxo, porque o ator também tem que representar, a parte labial tem que estar perfeita. (...) Eu dublo desde que quando existe dublagem", disse.
Perguntada sobre em qual mídia mais gostou de atuar, Arlete não tem dúvidas. "Eu acho que a maior escola de um ator ainda é o rádio, porque você tinha que dar, pela voz, tudo para o ouvinte: o cenário, se você era bonita ou feia, má ou boa. É o único veículo que permite isso", explica. Assista a entrevista:
A atriz e dubladora, que fez parte do elenco das radionovelas Há Dois Mil Anos, Nosso Lar, Sexo e Destino e Memórias de um suicida, iniciativas do jornalista, radialista e compositor José de Paiva Netto, falou sobre a nostalgia em voltar para os tempos de rádio: "Eu adoro fazer, é maravilhoso! Ultimamente eu tenho dirigido, dá muito prazer".
Sobre o conteúdo de todas essas produções, Arlete conta: "Mesmo quando você faz um personagem mau-caráter, está indicando o que não é para fazer. A pessoa pública deve dar bons exemplos. O real trabalho do ator é esse".
Os direitos autorais de todas as radionovelas foram gentilmente cedidos pela Federação Espírita Brasileira (FEB).
O programa Boa Vontade Entrevista é transmitido pela Boa Vontade TV e vai ao ar todas as segundas-feiras, às 22h; e sextas-feiras, às 19 horas. Para outras informações, ligue: 0300 10 07 940 (custo de uma ligação local + impostos).